sexta-feira, 15 de maio de 2009



O suspiro pode ser doce, assim como o sonho,
mas não falo desses que se compra, refiro-me dos roubados,
encontrados, sentidos e proporcionados...
Ah, mas não eu. Acho que só gosto dos verbos intrasitivos,
aqueles que não precisam de explicações.
Explicar, explicar, explicar, às vezes cansa só pensar na resposta
que nem ao menos foi feita.
Olhando as pessoas na rua, agente percebe o quanto somos pequenos
perto de uma imensidão, não falo isso para entrar na mesmice literária de cronistas,
e colunistas de periódicos viciados em sua rotina, na verdade essa minúscula
magnitude é valida apenas para pensar.
Na prática, de que vale saber da gradiosidade alheia?
É muito mas fácil andar por aí olhando para seu próprio All Star,
chutando pedrinhas, catando latas, mas a questão é que nem sempre o fácil
é conveniente e habitual, facilidade não é o melhor caminho para todos os destinos.
Levante a cabeça rapaz!
Abre esse sorriso cheio de dentes e veja se essas portas não se abriram,
com sonhos, suspiros,
ou nada disso.

Um comentário:

  1. Não se abrem com sonhos, suspiros ou nada disso. Mas são a partir desse que as portas se abrem, porque são eles que nos proporcionam vontades incontroláveis de continuar nessa nossa luta cotidiana.

    ResponderExcluir