quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Senso do comum

Maldito foi o inventor da idade.
Quem disse aos ventos que sou esses números?
Não! Sou muito mais e muito menos que números!
Sou tudo aquilo que já vivi e tudo aquilo que espero viver.
Idade imatura, idade sem gosto, me julgam pela idade que tenho.
Já me disseram sem nenhum pudor, que sou muito nova para pensar em certas coisas... mas quantos números tenho que ter para pensar?
Quem definiu isso?
Eu estava dormindo?
Não! Maldito seja esse meu sono.
Acordei cheia de marcas!
De ontem em diante quero ter insônia!
Ninguém definirá nada sobre minha vida!
Doce ilusão... talvez não.
Sou fruto do tempo, da forma que escolhi viver.
Se apegar em idade, é se apegar em expectativas e preconceitos encardidos.
Ser maduro e imaturo é uma questão de ponto de vista, todos sabem... todos sabem...
Não pergunte minha idade, ela não dirá nada além de números...

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